Detesto a cor rosa. Já deixei bem claro pra todas as pessoas próximas que, por favor, me presentear com algo cor-de-rosa só se for no inimigo oculto de final de ano. Não é preconceito com a cor (digo isso pra que nenhum rebelde de plantão venha me acusar de quaisquer menosprezo), tampouco acho que é coisa de "patricinha", como muitos pensam. Muito pelo contrário. Me simpatizo com a Penélope Charmosa. Adoro a Parantera Cor-de Rosa, mas nunca a teria como bichinho de pelúcia.
É sério... e fisiológico! Se visto alguma peça dessa cor (pode até ser lingerie mesmo) me sinto desconfortável. Se entro num ambiente todo rosa, depois de algum tempo fico com náuseas. Já li algumas coisas sobre cromoterapia e dos benefícios que a cor pode trazer e tal. Lembro-me que quando fazia yoga e que, no momento da meditação, o mestre sempre pedia pra imaginarmos "uma luz rosa brilhante envolvendo nosso corpo". Pronto! A minha mente que já não é muito quieta ficava se perguntado "Tem que ser rosa mesmo? Pode ser outra cor não?" Tchau meditação...
Dizem também que nosso corpo tem uma energia que o envolve, a tal da aura que, dizem, que dá até pra ver com alguns exercícios e um pouco de concentração. Não sei que cor é a minha, mas minha intuição diz que ela não é rosa! A única coisa que consegui usar mais próxima de rosa foi um óculos da Chilli Beans com lentes rosadas, que por sinal eu adorava. Mas olha a ironia: há quem relacione a cor de preferência com o comprimento de onda com
que os olhos enxergam com mais conforto, enfim... nada muito esclaredor
pro meu caso de repúdio ao rosa. Enquanto não entendo minha repulsão, tenho certeza de uma coisa: se um dia eu tiver uma filha ela não vai ter quarto cor-de- rosa! Não na minha casa...
Nenhum comentário:
Postar um comentário